domingo, 31 de maio de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
Manaíra: CARTA DE UM SONHADOR
Em face dos instrumentos de ameaça, do poderio bélico e do silêncio que ronda às ruas de Manaíra, uma espécie de guarda psicológico do medo, fazendo a vida ficar às ocultas, assustanto, delimitando até onde se pode falar, abrir a boca e sonhar, venho demonstrar a nossa estória. Tudo passa a ser determinado por uma única organização consaguinea, um único grupo de detenção do poder. Dando-se com isso a frustante idéia de emancipação, de liberdade, de igualdade; toda essa farsa deixa-nos com uma grande cicatriz. É preciso não viver para não sentir como fomos usados, manipulados por essas pessoas que se dizem "boas". A política em nossa cidade, até aonde é dado falar, foi posta como a maior forma de opressão, de sangue, de matança, de diferença, em suma de negação da existência. Negou-se em nome do poder, e os nossos antepassados nos delegaram a triste sina de vivermos sem uma história. Este grupo que ordena, que discorre sobre os valores, que impõe a outrem a baixeza, a insignificância em viver, a timidez em reagir e dizer: já não aguento tanta mentira, firmou-se no espírito da solidariedade, ou seja, na política da relação mútua, na política assistencialista. Que homens hipócritas, cheios de máscaras os que até agora conhecemos. Portanto, estes homens vêm coroando o seu exército ( os bajuladores, os babões ), com prêmios e armas autofágicas; enquanto que muitos morrem sem uma assistência digna a saúde, outros morrem na ignorância devido a nossa formação primária e secundária nas escolas públicas. E o povo, que mudo e infante cavalga sem uma direção certa, na dúvida de um dia melhor para os seus filhos, resta apenas a esperança, mas a esprança para àquele que espera é inútil; faz-se necessário ir de encontro com o monstro que amedronta. Não há, portanto, espaço para uma milícia organizada ressurgir dos entulhos, do sangue antigo, da dor de nossos pais, que tanto trabalharam pelo progresso dessa cidade; a ponto de que se virá à esquerda ou à direita é cair em contradição, de todos os lados há parasitas, doentes. Voltar-se em frente a batalha é um caminhar em farso, ou seja, onde quer que esteja o soldado, ele sempre estará em ponto convergente, em contraponto com o inimigo; então não basta apenas lutar, é necessário vencer o verdadeiro inimigo. Ora, não convém, todavia, remediar apenas com discernimento, é necessário também nessa natureza, marchar com a prática: nomeando e chamando todos à praça pública para atacar o ensino de doutrinação política da elite, com uma batalha em fluxo, que vai do pequeno proprietário de terra até aos escurdeiros da erudição. O jovem perspicaz também estar junto nessa batalha. Parece-me também que o perigo de tudo isso, é saber que os soldados estão, no entanto, no entrave da remuneração, usando às vezes de subterfúgios, para ganhar o próprio soldo; e nesse rumo, bem melhor se faz escolher com a espada, os merecedores desse sonho. Falando assim, aos poucos conseguiremos vencer o inimigo ( a elite política ) pressupondo que irá reinar a verdade em frente a uma história doentia da mentira, e o povo enfim pode andar e sonhar em uma nova história.
Na bravura derrotaremos o inimigo,
os teus e os meus, bravos amigos
mais fraco e incauto, com instrumentos
de guerra, conduzindo o povo face a face
a luta pelos seus sentimentos.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
A deficiência Médica
"Juro por Apolo Médico, por Esculápio, por Higéia, por Panacéia e por todos os deuses e deusas, tomando-os como testemunhas, obedecer, de acordo com meus conhecimentos e meu critério, este juramento: Considerar meu mestre nesta arte igual aos meus pais, fazê-lo participar dos meios de subsistência que dispuser, e, quando necessitado com ele dividir os meus recursos; considerar seus descendentes iguais aos meus irmãos; ensinar-lhes esta arte se desejarem aprender, sem honorários nem contratos; transmitir preceitos, instruções orais e todos outros ensinamentos aos meus filhos, aos filhos do meu mestre e aos discípulos que se comprometerem e jurarem obedecer a Lei dos Médicos, porém, a mais ninguém. Aplicar os tratamentos para ajudar os doentes conforme minha habilidade e minha capacidade, e jamais usá-los para causar dano ou malefício. Não dar veneno a ninguém, embora solicitado a assim fazer, nem aconselhar tal procedimento. Da mesma maneira não aplicar pessário em mulher para provocar aborto. Em pureza e santidade guardar minha vida e minha arte. Não usar da faca nos doentes com cálculos, mas ceder o lugar aos nisso habilitados. Nas casas em que ingressar apenas socorrer o doente, resguardando-me de fazer qualquer mal intencional, especialmente ato sexual com mulher ou homem, escravo ou livre. Não relatar o que no exercício do meu mister ou fora dele no convívio social eu veja ou ouça e que não deva ser divulgado, mas considerar tais coisas como segredos sagrados. Então, se eu mantiver este juramento e não o quebrar, possa desfrutar honrarias na minha vida e na minha arte, entre todos os homens e por todo o tempo; porém, se transigir e cair em perjúrio, aconteça-me o contrário".
Hipócrates
O que vem a ser a medicina em Manaíra, é um ato político de demagogia reacionária. Os concursos estabelecidos por edital, as contratações pelo “psf”, as colocações e pontuações médicas, estabelecidas por diagnósticos físico-químicos, de um olhar já doente e metódico da aprendizagem laboratorial, estão restritos de negligências e falta de boa-fé com o paciente, com o enfermo. A construção humana do homem, o que delega a sua diferença dos outros zoon animalus (animais), fazendo-se em outra espécie, embora que se tenha uma estrutura anatômica-fisiológica quase análoga a de um ovino ou de um caprino, é posto como uma Doença crônica, como o Diabete, a obesidade, a sinosite ou como um sintoma de moléstia incurável, e se curável demanda tempo nestas perspectivas; por isso que eles tentam ( os médicos) se safam desse empecilho, e o encaminha logo para o especialista. Fato esse que até a medicina clínica torna-se cada vez mais decadente, dado o excesso de consultas falhas e mortes por acidentes causais. O olho médico em nossa cidade é apenas um mecanismo de farmacologia, de negócio, pois todas as pessoas já tem uma boa erudição, para vim a utilizar um medicamento eficaz para desintegração, para o desequilíbrio de seu organismo; sendo que agir pelo contrário, procurando um princípio ativo, que melhor imunize o corpo enfermo já era externado desde as culturas antigas, dos quintais de curandeiro. Porém, o que é necessário se colocar aqui é o dinheiro, o capital que é o fim de toda uma diagnosticação deste esdruxulo e nocivo corpo que tantos o fizeram de meio. Ora a boa amizade, o fazer-se bom e celebrado, a clientela e o regozijo por tal profissão só podem ser aceitos em uma cultura paupérrima, em uma cultura que todos os seus tecidos estão doentes; ou seja, para se tornar reconhecido, depois de tantos erros e malogros, é necessário fazer parte de uma sociedade suicida e cancerígena.
Gilbert Dillo
LINKS PARA SE FAZER PESQUISAS E DENÚNCIAS
http://www.cgu.gov.br/
http://www.senado.gov.br/sf/
http://www.tce.pb.gov.br/
http://www.youtube.com/
http://www.sodobrasil.com/locaisdebrasil/estadoegoverno/partidos/
http://www.google.com.br/
Site especial pra se saber os recursos federais que entram em Manaíra
http://www.portaltransparencia.gov.br/PortalTransparenciaPrincipal2.asp#Manaíra Fruto de uma cultura de Massa
A única fonte histórica de Manaira
Em 1877, o comércio já apresentava um bom desenvolvimento; teve no proprietário da fazenda “ALAGOA NOVA”, o Sr. Manoel Pereira da Silva, seu primeiro comerciante. Ele instalou inclusive, uma “bulandeira”, engenho primitivo para fabricação de rapadura.
Na divisão administrativa do qüinqüênio 1939/43, aparece pela primeira vez, com a denominação de Manaíra. O topônimo de Manaíra, conta a historia, foi escolhido em homenagem a uma índia, que assim se chamava, que fugira de sua tribo para casar com o índio Piancó (nome também de outro Município Paraibano, onde ele foi chefe de tribo) e que foi assassinado por índios de sua própria nação indígena, no sítio “SALGADA”, situado em terras do Município de Manaíra.
A emancipação política foi conseguida através da Lei Estadual nº 2.659, de 21 de dezembro de 1961. A instalação oficial ocorreu a 31 do mesmo mês e ano, desmembrado de Princesa Isabel e formado dois Distritos: O da Sede e o de Pelo Sinal.Data de 1840 as origens do Município de Manaíra, que teve início na fazenda “Alagoa Nova” (primeiro topônimo que recebeu a povoação) pertencente ao Sr. Manoel Pereira da Silva. Na época, adquiriram pequenos pedaços de terras e construíram suas casas, os quais se destacaram os Srs. Manoel Pequeno, Severino Benedito e Belarmino Nogueira. Em 1870, foi construída a primeira capela do local pelas irmãs “Catarinas e Balbinas”, foi posteriormente construída a igreja que hoje serve como Matriz e oferecida a São Sebastião, escolhido como Padroeiro do lugar.
Em 1877, o comércio já apresentava um bom desenvolvimento; teve no proprietário da fazenda “ALAGOA NOVA”, o Sr. Manoel Pereira da Silva, seu primeiro comerciante. Ele instalou inclusive, uma “bulandeira”, engenho primitivo para fabricação de rapadura.
Na divisão administrativa do qüinqüênio 1939/43, aparece pela primeira vez, com a denominação de Manaíra. O topônimo de Manaíra, conta a historia, foi escolhido em homenagem a uma índia, que assim se chamava, que fugira de sua tribo para casar com o índio Piancó (nome também de outro Município Paraibano, onde ele foi chefe de tribo) e que foi assassinado por índios de sua própria nação indígena, no sítio “SALGADA”, situado em terras do Município de Manaíra.
A emancipação política foi conseguida através da Lei Estadual nº 2.659, de 21 de dezembro de 1961. A instalação oficial ocorreu a 31 do mesmo mês e ano, desmembrado de Princesa Isabel e formado dois Distritos: O da Sede e o de Pelo Sinal.