domingo, 28 de junho de 2009

ENTREVISTA COM O ANTROPOLOGO, PALEONTOLOGO, COLECIONADOR: BIELA

A enigmática posição de seu sondar, a procura de artefatos antigos, em sítios arqueológicos, a sua perspicácia com a data histórica, o teor da apuração, o posicionamento geográfico destes artigos, o querer sempre saber mais, o orgulho que sente em falar a quem o procura, faz deste simplório sertanejo, não só um autodidata, mas também um homem que mais determina o nosso povo, que vive no auge de potencializar seus sonhos em uma única conquista: servir ao outro. Foi desta forma que ele nos recebera em seu casebre.
Isto tudo dignifica nossa gente e nos faz ser sempre este povo humilde e alegre, mostrando-o o misticismo da nossa raça, a cosmovisão, o linear pensamento deste sertão tão estrangeiro. Cipliano Alves Ferreira, conhecido em nossa cidade por Biela, é uma figura típica da alta idade média, que vivia a procura do grande mistério, ou seja, a sua grande conquista será uma peça rara, ainda oculta, mas que segundo ele, está ela próxima de se desvelar a seus olhos, e por conseguinte, ao povo de Manaíra.
Um homem formidável, um homem feliz que nos causa regozijo a sua companhia, que nos causa uma urgente vontade de lembrá-lo na nossa história como um homem forte e tênue, um homem que ao mesmo tempo se contradize, torna-se um criador de valores, e nos faz pensar que precisamos sentir o quanto ainda esquecemos das coisas simples, pra viver na ambudância, na constituição de coisas pendantes e efêmeras.
Biela é um homem forte.















































































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