O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem (28), durante visita à cidade de Campina Grande, que "o Brasil está saindo da crise e ano que vem vai ter um crescimento surpreendente". Lula cobrou de economistas que, segundo ele, escreveram artigos criticando o posicionamento brasileiro diante da crise, um "mea-culpa".
Para ele, parte da crise foi apenas "pânico". "A indústria automobilística não precisaria ter desativado a produção como desativou em janeiro e fevereiro", disse "Neste semestre está batendo todos os recordes." Em seguida, Lula enumerou exemplos de sua política de desoneração e exaltou números de vendas da linha branca e a queda nos juros para venda de caminhões. "Nós desoneramos carro, nós desoneramos geladeira, fogão, máquina de lavar roupa, material de construção civil, lançamos o programa ?Minha Casa, Minha Vida?, resolvemos o problema das prefeituras quando teve a queda do Fundo de Participação dos Municípios. Ou seja, nós não deixamos de tomar nenhuma medida."
Após dizer que gostaria de ter feito faculdade de economia "porque é uma coisa fantástica" e negar ser um "ufanista", o presidente destacou o que considera o "milagre da dona de casa que vive com Bolsa-Família". "Qual é o milagre? Fazer definição das prioridades", disse Lula. "Economia é a ciência mais brilhante. Quando a gente está na oposição, sabe tudo. Quando vira situação é que fica difícil."
O presidente Lula lembrou ainda o episódio de 2003, quando cunhou o termo "espetáculo do crescimento". "Por conta disso, fui achincalhado por jornalistas, pelas charges. Isso em julho de 2003. E sabem quanto a economia cresceu em 2004? Foram 5,8%, ou seja muito acima de qualquer período anterior e ninguém pediu desculpas pra mim, porque avacalharam comigo", reclamou.
Para o presidente, culpa também tem a oposição, que "torce para que o Brasil não dê certo". "Minha oposição, coitada, ficava pedindo a Deus que a crise acabasse com o Brasil, e eu dizia que o Brasil entrou por último e vai sair primeiro da crise", afirmou, para em seguida citar elogios de líderes de Estado de todo o mundo. "Nenhum deles deixa de elogiar a situação de estabilidade e os acertos da nossa política econômica."
MELHORA
O Brasil já passou pela crise econômica e deve ter crescido entre 1,5% e 2% no segundo trimestre, em relação ao anterior. Essa é a avaliação do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Segundo ele, há uma melhora dos indicadores, como o da indústria, que mostra retomada nos últimos cinco meses.
"Nós estamos muito convencidos de que tudo isso (a crise) é passado", disse Bernardo, após a abertura do 7º Congresso Internacional Brasil Competitivo. Para sustentar o argumento, o ministro destacou que a produção de veículos bateu recorde, que o crédito voltou e a demanda está muito boa.
Segundo ele, ainda há setores com problemas, que precisam ser trabalhados, mas o governo está muito otimista. "O Brasil é um dos últimos países do G-20 a sentir os efeitos da crise. Hoje nós já saímos dessa crise, mas não quer dizer que tudo está resolvido."
De acordo com Bernardo, o presidente Lula solicitou uma reavaliação, setor por setor, para saber qual está bem e qual ainda precisa de apoio do governo.
Para ele, parte da crise foi apenas "pânico". "A indústria automobilística não precisaria ter desativado a produção como desativou em janeiro e fevereiro", disse "Neste semestre está batendo todos os recordes." Em seguida, Lula enumerou exemplos de sua política de desoneração e exaltou números de vendas da linha branca e a queda nos juros para venda de caminhões. "Nós desoneramos carro, nós desoneramos geladeira, fogão, máquina de lavar roupa, material de construção civil, lançamos o programa ?Minha Casa, Minha Vida?, resolvemos o problema das prefeituras quando teve a queda do Fundo de Participação dos Municípios. Ou seja, nós não deixamos de tomar nenhuma medida."
Após dizer que gostaria de ter feito faculdade de economia "porque é uma coisa fantástica" e negar ser um "ufanista", o presidente destacou o que considera o "milagre da dona de casa que vive com Bolsa-Família". "Qual é o milagre? Fazer definição das prioridades", disse Lula. "Economia é a ciência mais brilhante. Quando a gente está na oposição, sabe tudo. Quando vira situação é que fica difícil."
O presidente Lula lembrou ainda o episódio de 2003, quando cunhou o termo "espetáculo do crescimento". "Por conta disso, fui achincalhado por jornalistas, pelas charges. Isso em julho de 2003. E sabem quanto a economia cresceu em 2004? Foram 5,8%, ou seja muito acima de qualquer período anterior e ninguém pediu desculpas pra mim, porque avacalharam comigo", reclamou.
Para o presidente, culpa também tem a oposição, que "torce para que o Brasil não dê certo". "Minha oposição, coitada, ficava pedindo a Deus que a crise acabasse com o Brasil, e eu dizia que o Brasil entrou por último e vai sair primeiro da crise", afirmou, para em seguida citar elogios de líderes de Estado de todo o mundo. "Nenhum deles deixa de elogiar a situação de estabilidade e os acertos da nossa política econômica."
MELHORA
O Brasil já passou pela crise econômica e deve ter crescido entre 1,5% e 2% no segundo trimestre, em relação ao anterior. Essa é a avaliação do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Segundo ele, há uma melhora dos indicadores, como o da indústria, que mostra retomada nos últimos cinco meses.
"Nós estamos muito convencidos de que tudo isso (a crise) é passado", disse Bernardo, após a abertura do 7º Congresso Internacional Brasil Competitivo. Para sustentar o argumento, o ministro destacou que a produção de veículos bateu recorde, que o crédito voltou e a demanda está muito boa.
Segundo ele, ainda há setores com problemas, que precisam ser trabalhados, mas o governo está muito otimista. "O Brasil é um dos últimos países do G-20 a sentir os efeitos da crise. Hoje nós já saímos dessa crise, mas não quer dizer que tudo está resolvido."
De acordo com Bernardo, o presidente Lula solicitou uma reavaliação, setor por setor, para saber qual está bem e qual ainda precisa de apoio do governo.
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