domingo, 12 de julho de 2009

No EStado da Paraíba, A SAÚDE É CONSIDERADA UM CAOS, até mesmo nos setores privados

A espera por atendimento em clínicas particulares já chega a cinco meses e os paraibanos que resolveram pagar por planos de saúde e consultas privadas se sentem como se estivessem sendo atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).Além da demora entre a marcação e o dia da consulta, há ainda o tempo nas filas das clínicas, semelhante ao que é encontrado em hospitais públicos.Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), nos últimos 10 anos, houve um aumento de mais de 40% no número de pessoas que aderiram aos planos de saúde, chegando a 435.716 pessoas na Paraíba, mas apenas 12% dos estabelecimentos de saúde, entre clínicas, consultórios, hospitais gerais e especializados, policlínicas e outros, atendem em planos privados de saúde, resultado em mal atendimento, atrasos e filas.“É um SUS pós-moderno, regado a ar-condicionado, TV por assinatura, poltronas, cafezinho e chá”, disse o estudante de filosofia, Marco Antônio de Oliveira, que já afirmou esperar por meses para conseguir ser atendido. A Lei que rege os planos de saúde, nº 9.656 de 3 de junho de 1998, afirma que as operadoras devem apresentar uma demonstração da capacidade de atendimento em razão dos serviços a serem prestados, mas segundo o Procon, não há uma legislação que regulamente sobre as demoras e atrasos em consultas.O subsecretário do Procon Estadual, Ronaldo Albuquerque, afirmou que os médicos estão preferindo realizar os atendimentos através do sistema de hora marcada, para evitar que as pessoas possam acionar o órgão por danos morais, caso as consultas não sejam realizadas na hora marcada.

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