MP informou que irá convocar as secretarias de educação para reunião.
Crianças comendo no chão e bebendo água de cisterna, escola sem banheiro, salas multisseriadas. Estas foram algumas das irregularidades encontradas em uma fiscalização feita pela Promotoria de Justiça e equipe do Centro de Apoio Educacional às Promotorias da Educação em escolas do município de Tavares, localizado no Sertão Paraibano, e constam de um documento enviado à imprensa nesta quinta-feira (1º).
Segundo o promotor de Justiça Márcio Gondim, na Escola Municipal Alexandrina Félix de Sousa, na zona rural de Tavares, os alunos se alimentam no chão, e quando não tem merenda, comem caju retirados de um cajueiro que fica dentro da escola. Além disso, o promotor ainda afirmou que as crianças bebem água de cisterna.
Segundo o Caop da Educação, a diretora explicou que a água era filtrada, porém o filtro encontrava-se sem vela. Além disso, os próprios estudantes informaram que já se sentiram mal por causa da água. Os alunos disseram que já encontraram três cobras na cisterna. A reportagem tentou por diversas vezes entrar em contato com a prefeitura de Tavares, porém não obteve respostas.
Ainda segundo o promotor, outro caso grave acontece na Escola Estadual Sítio Olho Dágua onde, há 23 anos, a escola funciona em um galpão minúsculo, não tem banheiro e a fiação é exposta. Além disso, a merenda é preparada em uma casa comum que fica a um quilômetro da escola por uma pessoa que não é servidora pública. A inspeção ainda constatou que os alunos da educação infantil e do ensino fundamental estudam no mesmo ambiente, o que não é permitido pela legislação.
A secretaria de educação da Paraíba informou que não tem conhecimento sobre este caso em específico, porém afirmou que o secretário de educação do estado, Afonso Celso Caldeira Scocuglia está trabalhando para resolver todos os problemas apontados pelo Ministério Público.
Na Escola Municipal Ernesto Marques, foi constatado que as turmas também são multisseriadas funcionando em uma única sala, e que o piso está afundando. Na caixa d'água foi encontrada uma criação de girino. A equipe de inspeção ainda relatou que sentiu o mau cheiro da água.
O promotor informou que vai convocar as Secretarias de Educação do Município e do Estado para firmar um termo de ajustamento de conduta. Caso isso não aconteça, ele irá ajuizar uma ação civil pública para obrigar estado e município a garantirem condições melhores à educação em Tavares.
Crianças comendo no chão e bebendo água de cisterna, escola sem banheiro, salas multisseriadas. Estas foram algumas das irregularidades encontradas em uma fiscalização feita pela Promotoria de Justiça e equipe do Centro de Apoio Educacional às Promotorias da Educação em escolas do município de Tavares, localizado no Sertão Paraibano, e constam de um documento enviado à imprensa nesta quinta-feira (1º).
Segundo o promotor de Justiça Márcio Gondim, na Escola Municipal Alexandrina Félix de Sousa, na zona rural de Tavares, os alunos se alimentam no chão, e quando não tem merenda, comem caju retirados de um cajueiro que fica dentro da escola. Além disso, o promotor ainda afirmou que as crianças bebem água de cisterna.
Segundo o Caop da Educação, a diretora explicou que a água era filtrada, porém o filtro encontrava-se sem vela. Além disso, os próprios estudantes informaram que já se sentiram mal por causa da água. Os alunos disseram que já encontraram três cobras na cisterna. A reportagem tentou por diversas vezes entrar em contato com a prefeitura de Tavares, porém não obteve respostas.
Ainda segundo o promotor, outro caso grave acontece na Escola Estadual Sítio Olho Dágua onde, há 23 anos, a escola funciona em um galpão minúsculo, não tem banheiro e a fiação é exposta. Além disso, a merenda é preparada em uma casa comum que fica a um quilômetro da escola por uma pessoa que não é servidora pública. A inspeção ainda constatou que os alunos da educação infantil e do ensino fundamental estudam no mesmo ambiente, o que não é permitido pela legislação.
A secretaria de educação da Paraíba informou que não tem conhecimento sobre este caso em específico, porém afirmou que o secretário de educação do estado, Afonso Celso Caldeira Scocuglia está trabalhando para resolver todos os problemas apontados pelo Ministério Público.
Na Escola Municipal Ernesto Marques, foi constatado que as turmas também são multisseriadas funcionando em uma única sala, e que o piso está afundando. Na caixa d'água foi encontrada uma criação de girino. A equipe de inspeção ainda relatou que sentiu o mau cheiro da água.
O promotor informou que vai convocar as Secretarias de Educação do Município e do Estado para firmar um termo de ajustamento de conduta. Caso isso não aconteça, ele irá ajuizar uma ação civil pública para obrigar estado e município a garantirem condições melhores à educação em Tavares.
Nenhum comentário:
Postar um comentário