Os produtores rurais de Princesa Isabel propuseram a criação de um selo de qualidade para a mandioca produzida na região, com o objetivo de ganhar novos mercados. A questão foi discutida durante a 9ª Festa da Mandioca, tradicional evento realizado pela comunidade Lagoa de São João com o apoio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca.
A Festa da Mandioca foi encerrada nesse domingo (4) e traiu grupos de agricultores familiares de outros da Paraíba e de outros Estados, assistidos pelo Projeto Sabiá. Eles foram conhecer o trabalho das famílias da comunidade Lagoa de São João. O Escritório Regional da Emater em Campina Grande levou ao evento uma comitiva das cidades de Esperança e Puxinanã.
O coordenador regional da Emater em Princesa Isabel, Hermes Maia, destacou o histórico da Festa da Mandioca, idealizada pela Emater há nove anos, lembrado que nesse período ocorreram avanços no sentido de organizar os agricultores para a produção, estando hoje com as atividades consolidadas.
Segundo ele, a própria festa se encarregou de fazer com que o produtor buscasse melhorar a produtividade e a qualidade dos produtos para conquistar mercados. A assistência técnica nesses anos contribuiu para a organização das famílias agricultoras.
O presidente da Associação Comunitária dos Pequenos Produtores da Lagoa de São João, Aldecir Nunes, que coordenou o evento, destacou as parcerias para a realização da festa, e ressaltou a importância dada ao evento porque, em quase uma década de sua primeira edição tem contabilizado ações concretas, a partir das práticas que ajudaram a obter maiores produtividade e qualidade.
Ração – Um dos pontos também discutidos no evento foi o uso da mandioca como ração animal, inclusive com a possibilidade de comercializar para outras regiões durante o período de estiagem. Outro assunto destacado foi com relação aos tratos culturais, que passaram ter maior atenção e o resultado tem sido dos melhores.
A Festa da Mandioca começou na sexta-feira (2) com uma aula prática para alunos da rede municipal de ensino num campo de demonstração. Até o domingo, houve celebração eucarística, exposição de produtos derivados e apresentações folclóricas, além de palestras e debates sobre técnicas de conservação de água no solo para o aumento da produtividade, o acesso ao crédito rural, o uso da mandioca na alimentação animal, a assistência técnica e a pesquisa como forma de desenvolvimento sustentável do semiárido.
Secom
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