Embora seja de origem européia, é no Brasil que o carnaval recebe a sua máxima representação. Dos blocos, das pessoas fantasiadas, dos carros enfeitados, da alegria popular no inicío do século XVII ao carnaval contemporâneo das escolas de samba, e do movimento bahiano pela integração dos blocos de rua. Este é o carnaval Brasileiro historicamente.
A princípio o carnaval recebia as suas cores pelas expressões, pela forma, pelo sorriso e pela máscara do povo. É, portanto, do povo que nasce os primeiros blocos, e com isso, a primeira dança: a machinha.
O carnaval começa a receber a sua forma mais expressiva quando o corpo transpõe o puro físico externo, e passa a representar o poder entre as mulheres. O carnaval em nossa época, é visto como ato da própria fertilidade do feminino, como poder de sedução, e mais: como expressão do corpo. Em um país onde a estética representa saúde - músculos bem-definidos (abdômen, coxa, ancas) - o corpo no carnaval além de poder entre as fontes análogas de Eros, do amor, do sexo, chega mesmo a ser vendido para as grandes marcas.
Pobre do corpo, que em épocas festivas é consumido e vendido a baixo preço para satisfazer o prazer dos animais-homem: o corpo está estampado nas capas de revistas, nos jornais, nas grandes marcas, nos panfletos, nos motéis, enfim, em tudo que seja objeto do mercado: o lucro.
A mulher como ser infértil, como ser que necessita do outro para suas próprias manifestações; transforma o corpo em expressão de carnaval: SEXO. Transforma uma expressão popular em mercado. E no ponto de vista de sua saúde, é mais inanimada do que as marcas, é mais doente; porque nega o próprio corpo. Corpo aqui deve ser entendido como poder de criação, como o movimento da natureza, e não como um mero agente anatômico (composto de estruturas conceituais). É no corpo que está a expressão máxima da mulher. Não o matai!
A princípio o carnaval recebia as suas cores pelas expressões, pela forma, pelo sorriso e pela máscara do povo. É, portanto, do povo que nasce os primeiros blocos, e com isso, a primeira dança: a machinha.
O carnaval começa a receber a sua forma mais expressiva quando o corpo transpõe o puro físico externo, e passa a representar o poder entre as mulheres. O carnaval em nossa época, é visto como ato da própria fertilidade do feminino, como poder de sedução, e mais: como expressão do corpo. Em um país onde a estética representa saúde - músculos bem-definidos (abdômen, coxa, ancas) - o corpo no carnaval além de poder entre as fontes análogas de Eros, do amor, do sexo, chega mesmo a ser vendido para as grandes marcas.
Pobre do corpo, que em épocas festivas é consumido e vendido a baixo preço para satisfazer o prazer dos animais-homem: o corpo está estampado nas capas de revistas, nos jornais, nas grandes marcas, nos panfletos, nos motéis, enfim, em tudo que seja objeto do mercado: o lucro.
A mulher como ser infértil, como ser que necessita do outro para suas próprias manifestações; transforma o corpo em expressão de carnaval: SEXO. Transforma uma expressão popular em mercado. E no ponto de vista de sua saúde, é mais inanimada do que as marcas, é mais doente; porque nega o próprio corpo. Corpo aqui deve ser entendido como poder de criação, como o movimento da natureza, e não como um mero agente anatômico (composto de estruturas conceituais). É no corpo que está a expressão máxima da mulher. Não o matai!
Gilberto Dilo
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