O diretório municipal do PSDC em Patos fez circular jornal acusando o prefeito de Patos, Nabor Wanderley, de envolvimento no tráfico de drogas no Sertão, provocando polêmica na região. A denúncia se baseia em suposta investigação da Polícia Federal e aponta que o prefeito acoberta pessoas ligadas ao tráfico, facilitando a comercialização de drogas na região. O PSDC chegou a publicar cópia de supostos ofícios encaminhados pela Polícia Federal ao juiz Fernando Brasilino Leite, da Comarca de Santa Luzia, apontando envolvimento de Nabor. Segundo a denúncia, o dinheiro do tráfico financiou parte da campanha do prefeito à reeleição em 2008. Ele teria recebido R$ 100 mil no período da campanha. Em compensação, manteve o Tenente Olímpio, diretor do presídio de Patos, no cargo atendendo à solicitação dos traficantes. “O militar (Tenente Olímpio) foi indicado pela deputado Francisca Mota e apesar de inúmeras denúncias anônimas que o acusam de uma relação promíscua com criminosos detentos, permanece no cargo, a pedido do prefeito Nabor Wanderley, atendendo a imposição de LÒIA (suposto traficante), que provou aos seus comparsas sua força junto ao Chefe do Executivo Estadual”, diz o PSDC. O jornal circula há algumas semanas em Patos, provocando comentários da população. A denúncia traz ainda supostas degravações feitas pela Polícia Federal, resultado de escutas telefônicas. Em uma delas, dois traficantes reafirmam a participação de Nabor Wanderley como “padrinho” de pessoas ligadas ao tráfico. As investigações da Polícia Federal, segundo o PSDC, revelam como a droga chega a Patos e quais as pessoas responsáveis por sua distribuição. De acordo com a denúncia, treze pessoas estariam com pedido de prisão preventiva solicitada pela Polícia Federal. Entre elas, Rildo de Araújo Tenório, Dorival Sebastião, José Oberom Laurentino de Sousa, Carloto Medeiros de Oliveria, Ariano Flávio Ancelom Militão, João Orimar Laurentino de Souza, Francisco Dantas de Souza, Kalimere Quadras de Melo, Maria da Conceição Viera , Miguel Alventino de Medeiros Neto, Silberto Pereira de Morais e Wesley Moreira de Morais. O PSDC promete novas informações sobre a suposta investigação da PF.
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