terça-feira, 15 de maio de 2012

Governo cobra documentação sobre efeitos da seca em cidades da PB


Prefeitos das cidades atingidas devem comprovar efeitos da estiagem.
Governo da Paraíba reconhece que 170 municípios sofrem com a seca

Depois do reconhecimento da situação de emergência em 170 municípios paraibanos pela secretaria nacional de defesa civil, na última sexta-feira (11), agora é a vez dos prefeitos agirem para comprovar os efeitos da estiagem em suas cidades com o envio de documentos ao governo federal.

De acordo com o coordenador estadual da defesa civil, Walter Rufino, os gestores precisam enviar uma declaração da emater, sobre as perdas da safra, e também dos prejuízos relacionados a pecuária e agricultura; uma delcaração da Agência Estadual de Gestão as Águas (Aesa), sobre a climatologia da região, que comprove a situação de estiagem; além da notificação preliminar de desastres (Nopred).

Segundo Rufino, os recursos para auxílio às cidades chegam em, no máximo, um mês. Mas ele reforçou que desde janeiro o Estado tem realizado algumas ações para dar suporte no combate à estiagem, tais como a construção de sisternas e poços, pela secretaria de Infraestrutura, além da distribução de ração animal, pela agricultrua.

Efeitos da seca
O problema também afeta o consumo de energia na áreas rurais da Paraíba, segundo dados da concessionária de energia elétrica no estado, a Energisa. Conforme dados coletados no primeiro trimestre de 2012 pela empresa, o crescimento de energia registrado no estado no setor rural foi de 17,6%, o setor que mais cresceu no período.

O crescimento total do consumo de energia registrado pela Energisa Paraíba foi de 7,6%, quanto que na Energisa Borborema foi de 7%, ambas superiores a variação registrada em todo o país no mesmo período, que foi de 3,9%.

As consequências da falta de chuva na Paraíba tem prejudicado não só o trabalhador rural e também quem mora nos centros urbanos e o consumidor já sente a diferença no bolso. O preço dos produtos agrícolas subiu em média 50% por causa da estiagem, segundo informações da Empasa.

Na Feira Agroecológica de Campina Grande esse aumento atingiu produtos como alface, cujo preço subiu de R$ 0, 80 para R$ 1,00; o valor do tomate dobrou e foi de R$ 1,50 para R$ 3,00, já o quilo da batata doce e macaxeira tiveram 50% de reajuste e agora custa R$ 1,50, antes o preço era R$ 1,00.

Fonte: G1 Paraíba

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