Para contribuir com uma gestão pública eficiente e democrática, o Sistema FIRJAN desenvolveu o Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF). Uma ferramenta de accountability que tem como objetivo estimular a cultura da responsabilidade administrativa, por meio de indicadores que possibilitem o aperfeiçoamento das decisões quanto à alocação dos recursos públicos, bem como maior controle social da gestão fiscal dos municípios.
Composto por cinco indicadores: Receita Própria, Pessoal, Investimentos, Liquidez e Custo da Dívida, o índice tem como base de dados as estatísticas oficiais disponibilizadas anualmente pela Secretaria do Tesouro Nacional, constituídas por informações orçamentárias e patrimoniais prestadas pelos próprios municípios.
Apesar da determinação da lei, os dados referentes ao exercício fiscal de 2010 de 297 prefeituras não estavam disponíveis ou não eram consistentes.
A leitura do IFGF é simples: a pontuação varia entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, melhor a gestão fiscal do município no ano em observação.
Conceito A (Gestão de Excelência): resultados superiores a 0,8 pontos.
Conceito B (Boa Gestão): resultados compreendidos entre 0,6 e 0,8 pontos.
Conceito C (Gestão em Dificuldade): resultados compreendidos entre 0,4 e 0,6 pontos.
Conceito D (Gestão Crítica): resultados inferiores a 0,4 pontos.
Outra importante característica é sua metodologia, que permite tanto comparação relativa quanto absoluta. Ou seja, o índice não se restringe a uma fotografia anual, podendo ser comparado ao longo dos anos, o que torna possível especificar, com precisão, se uma melhoria relativa de posição em um ranking se deve a fatores específicos de um determinado município ou à piora relativa dos demais.
Quase todos os municípios da paraíba (94,3%) apresentaram situação fiscal difícil ou crítica (conceito C ou D) segundo pior resultado entre os estados brasileiros, melhor apenas que alagoas. para ser ter uma ideia da situação, dos 211 municípios paraibanos, 92 figuram entre os 500 piores do brasil no IFGF, ou seja, quase metade (43%). Nenhum município paraibano apresentou excelência na gestão fiscal (conceito A)
Manaíra ser coloca entre os melhores da Paraíba, com conceito B, com media 0,6211, em se tratando de gestão fiscal, onde ser coloca em sétimo lugar em todo estado. foram avaliados Receita propria, Gastos com Pessoal, Investimentos, Liquidez e Custo da Dívida. Veja os índices de Manaíra.
tabela dos 10 melhores resultado da Paraíba
Ranking PB | Ranking Brasil | População | Município | IFGF |
1° | 330° | 4.812 | Cantigueira | 0, 7429 |
2° | 339° | 2.420 | São Domingos do cariri | 0, 7327 |
3° | 630° | 3.557 | Cacimba de Areia | 0, 7071 |
4° | 825° | 16.060 | Sumé | 0, 6894 |
5° | 1315° | 5.530 | Aguiar | 0, 6455 |
6° | 1524° | 5.749 | Camaláu | 0, 6284 |
7° | 1620° | 10.759 | Manaíra | 0, 6211 |
8° | 1650° | 6.814 | Cacimbas | 0, 6191 |
9° | 1746° | 15.149 | Coremas | 0, 6118 |
10° | 1856° | 4.900 | Damião | 0, 6064 |
por sua vez, João Pessoa conquistou o 11° lugar estaudal, 19° entre as capitais e o 1.865° entre os municípios brasileiros. Como o restante dos municípios do estado, o maior problema que a capital enfrenta é a baixa liquidez de seu orçamento.
Ranking PB | Ranking Brasil | População | Município | IFG |
202° | 5247° | 4.760 | São José de espinharas | 0, 1307 |
203° | 5249° | 13.872 | São Gurunhém | 0, 1303 |
204° | 5250° | 3.033 | Cajazeirinhas | 0, 1299 |
205° | 5251° | 9.449 | Água Branca | 0, 1286 |
206° | 5252° | 16.997 | Itapororoca | 0, 1280 |
207° | 1523° | 6.202 | Cuité deMamanguape | 0, 1262 |
208° | 5256° | 5.331 | Santana de Mangueira | 0, 1220 |
209° | 5259° | 18.363 | Conceição | 0, 1149 |
210° | 5260° | 7.370 | Lagoa de Dentro | 0, 1073 |
211° | 5262° | 14.153 | Teixeira | 0, 1001 |
Sertão Evento com Firjan
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