sexta-feira, 30 de outubro de 2009

MATÉRIA ESPECIAL ( UM ATO DE FÉ: ROMEIROS DO SERTÃO, JUAZEIRO DO NORTE)




Gilbert Dillo: Informando com Precisão & QUALIDADE 


Estar marcado para amanhã a saída de centenas de fieis do Padre Cícero do Juazeiro, em várias cidades do sertão paraibano.


A festa de meu padre Cícero, é acompanha a décadas por milhares de fieis, quem veem no padre do Juazeiro um santo, por conta de milagres. Embora, o padre não seja canonizado como santo, na santa igreja católica. Mas a fé do povo que passa de geração em geração ultrapassa tal cânone, e o santo mesmo, é o que o povo acredita.



Todos anos, neste período que vai de 30 de outubro a 2 de novembro, o povo crente do nordeste, e de vários lugares do Brasil se dirigem a Juazeiro do Norte, para pagarem suas promessas, e com isso visitar a cidade da Cajuína. É nesse período que a economia local mais se movimenta, e com isso há um enorme contigente de pessoas de várias castas familiares. É aí que ricos e pobres se aglomeram do mesmo espaço, e passam a viver de uma única fonte:  A FÉ.



Além de irem ao "horto" (lugar onde se encontra a terceira maior estatua do Brasil), perdendo tão-somente para São Galvão, e o Cristo Redentor no Rio de Janeiro, as pessoas provam da santa missa na igreja dos Franciscanos, vão ao Crato, e aproveitam para comprar as lembranças de filhos, netos, parente etc. É nesse momento simbólico, portanto, que o meu Padre Cícero ultrapassa a esfera do humano, e atinge o sacro.



Lembro muito bem, quando eu ainda morava em Manaíra, como era prazeroso ir para Juazeiro do Norte, em cima de Pau-de-arara, ou então de D-20. Eu só pensava na cajuína, nos abacaxis, nas mangas, e  na viagem ao  horto. Algo solene na minha vida. Faz 7 (sete) anos que não vou mais a terra do Padre. Mas ainda tenho grandes lembranças dessa terra adorável. 

Além de ter ido morar aí quando eu contava 3 anos idade, com a minha mãe e meu Pai, além de minha irmã Josilene. Tenho ainda muitos familiares, que aí foram pra visitar e acabaram ficando-os.



Em suma, a descida pra Juazeiro é algo formidável na vida de qualquer um; seja ele crente ou não. Faço dessa viagem algo importante na minha vida, apesar da ciência e da filosofia terem me colocado em outros caminhos, ainda almejo beber dessa água tão forte e doce, que se chama a Ro-Maria. Cantais:


"Valei meu Padre Cícero e a Mãe,
que Deus nos Candeia"

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