Grandes edificações sempre chamam a atenção e acabam se tornando símbolos de cidades em todo mundo: basta ver os exemplos do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, a Torre Eiffel, em Paris, ou o Big Ben, em Londres. Na Paraíba, também temos monumentos atrativos, grandiosos e que acabam sendo a marca registrada das cidades onde são construídos.
Essa transformação do espaço existente para atender a uma necessidade local com o objetivo de potencializar o turismo de determinada área, criando mecanismos para desenvolver essa vocação é chamada de turistificação. Assim, cidades como Guarabira, no Brejo, Itaporanga, no Vale do Piancó, Triunfo, no Sertão, e Alagoa Grande, no Agreste, são exemplos de municípios onde se ergueram empreendimentos visando mudar a realidade local.
Segundo o turismólogo Bruno Dantas, mestrando em Desenvolvimento Regional e professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), essa tem sido uma prática comum nas últimas décadas, sobretudo devido a experiências bem-sucedidas no Brasil e no mundo. “Entidades privadas e gestores públicos têm se unido para tentar desenvolver um potencial turístico de suas cidades através desse processo de turistificação. Mesmo que de maneira incipiente, são criados esses empreendimentos para estimular o desenvolvimento do turismo local e, consequentemente, trazer benefícios para a população da região”, explicou.
Na Paraíba, os grandes monumentos têm atraído milhares de visitantes ao longo dos anos e se consolidando como ponto turístico. Em Guarabira, o memorial de Frei Damião, inaugurado em 2004 é um projeto arquitetônico composto de um museu e uma estátua, em homenagem ao frade capuchinho Frei Damião de Bozzano, um missionário do Nordeste brasileiro. Está entre as cinco maiores estátuas do Brasil.
Fonte: Rc
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