Cidades como Santana de Mangueira, Curral Velho estão dentro das investigações
A Operação Transparência desencadeada pela Polícia Federal na terça-feira, 18 de novembro, em vários municípios paraibanos e com respingos no Vale, mostrou ao país uma constatação absurda e alarmante: mais de 65% das Prefeituras da Paraíba, treze delas na região, podem ter sido vítimas daquela que está sendo considerada a maior ação criminosa de desvio de verba pública já verificada no estado.
Conforme a Polícia Federal, uma quadrilha formada por funcionários públicos federais e municipais, contabilistas, construtores, alguns deles laranjas, e empreiteiras, parte das quais fantasma, montaram uma organização criminosa que vinha atuando desde 2004 na maior parte das 223 Prefeituras da Paraíba: a quadrilha é acusada de fraudar e manipular licitações de obras federais nos municípios, especialmente da Funasa(Fundação Nacional de Saúde), para desviar verba pública.
Conforme a Polícia Federal, uma quadrilha formada por funcionários públicos federais e municipais, contabilistas, construtores, alguns deles laranjas, e empreiteiras, parte das quais fantasma, montaram uma organização criminosa que vinha atuando desde 2004 na maior parte das 223 Prefeituras da Paraíba: a quadrilha é acusada de fraudar e manipular licitações de obras federais nos municípios, especialmente da Funasa(Fundação Nacional de Saúde), para desviar verba pública.
Vencedora das licitações que participava, a quadrilha investia apenas parte dos recursos destinados à obra, que era tocada com material barato e desqualificado. A estimativa é que nos últimos cinco anos algumas dezenas de milhões de reais tenham sido desviadas pelo esquema criminoso.
A quadrilha também é acusada de crime contra a ordem tributária: conforme a Receita Federal, a quadrilha desviou mais de 130 milhões de reais em sonegação de imposto.
Na operação realizada no último dia 10, a primeira de outras que virão, foram cumpridos vinte mandatos de prisão contra funcionários da Funasa e servidores municipais de João Pessoa e Caaporã, além de empresários, laranjas e contabilistas, mas todos já foram soltos, já que as prisões eram temporárias.
Também foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão, um deles na Prefeitura de Diamante, onde foram apreendidos computadores e documentos. Além do município diamantense, a Polícia Federal investiga a atuação da quadrilha em mais doze cidades regionais: Itaporanga, Boa Ventura, Santana dos Garrotes, Santana de Mangueira, Santa Inês, São José de Caiana, Piancó, Pedra Branca, Catingueira, Curral Velho, Coremas e Aguiar.
Também foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão, um deles na Prefeitura de Diamante, onde foram apreendidos computadores e documentos. Além do município diamantense, a Polícia Federal investiga a atuação da quadrilha em mais doze cidades regionais: Itaporanga, Boa Ventura, Santana dos Garrotes, Santana de Mangueira, Santa Inês, São José de Caiana, Piancó, Pedra Branca, Catingueira, Curral Velho, Coremas e Aguiar.
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