Viva os espíritos vazios – exclamou um homem sensato perante à multidão.
A imprensa paraibana não tem o que falar, nem o que escrever, porque só diagnosticam das coisas o próprio vazio do povo. Essa imprensa mórbida que desde o fim da ditadura se acredita como emancipadora, redentora, mais vive de maldições, de homicídios, de “terremotos políticos”, do que mesmo da probidade e da moralidade. E olha que muitos dessa via, se orgulham em dizer: “Jornalismo com Ética”. Esses anões são mesmos os postulantes de suicídios sociais, adoradores da miséria do povo, e dependentes dos proventos do estado.
O QUE ACONTECE NESSE SISTEMA:
O redator fala: Miguel eu tenho uma matéria que irá “bombar”, agora preciso que você investigue mesmo se a denúncia procede, e se vai agradar ao público leitor. Miguel satisfeito concorda com o redator. No entanto, ao receber um email do redator, Miguel a ler fica estupefato: “Oh, que escândalo, que barbaridade, não acredito nisso!”. Miguel estava lendo o prenúncio de uma chacina local. Todavia, no parágrafo seguinte Miguel lê:
“A denúncia trata-se de uma classe política que paga à imprensa para “falar bem” de sua profissão, de sua pessoa, e em troca disso criticar a outras pessoas envolvidas na política. Os jornalistas ganham em média 8.000 R$ mês, os donos de portais vendem o pacote por 300.000 R$ e os radialistas recebem contra-cheque, assessoria de imprensa em prefeituras do interior para encobrir as falcatruas, os metros de improbidade administrativa dos gestores. Miguel, apure bem o caso!”
Miguel volta para si muito angustiado e comunica ao redator, através de um torpedo via telefone, que não pode escrever a matéria, porque ele têm dois padrinhos políticos envolvidos no esquema. Dizendo que a matéria não procede com a realidade da imprensa, que vive mais dos malogros da ralé do Estado, da política corrupta, dos cultos sombrios da miséria. E diz mais: sem toda essa podridão eu não teria emprego e nem reconhecimento. Se você acredita que essa matéria irá bombar; acredite: Você será demitido antes mesmo da publicação. Miguel, o finado.
Gilberto Dilo
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