terça-feira, 30 de março de 2010

PARÁFRASE DE UM JORNALISMO DA MENTIRA

O maior de todos os mentirosos – o jornalista. Ele cria fatos, mas os fatos não acontecem.

O ato do “burro-livre” que circula nas páginas de internet, nos jornais impressos, nos comentários de revistas, no Big Brother Brasil, é a falta de sentido e discernimento de sua própria estupidez. Observemos com bastante entusiasmo os homens que  falam SER instruídos em nosso estado!

Então olhemos com a perspicácia de um bom leitor, de um bom observador. Logo notaremos que entre esses homens que querem SE passar por instruídos, inteligentes e de fortes idéias, mais nos encontraremos em meio a espessas nuvens, como se crê, na mais ardorosa mentira.

O melhor mentiroso, afirmo com ardor, é o jornalista. A sua necessidade de auto-imagem – fortuita, pessoal, e empobrecida – origina-se de sua necessidade de progressão social. Algo que na sua profundeza, exige desse impostor a vontade de falar de tudo, até daquilo que ele ousa entender: a sua burrice degenerada. Conseqüências. Atribui ao bom caráter desse homem, o mau caráter da sociedade. Em outros casos até recorre a um tribunal específico para julgar que sua mentira é uma verdade. Esse impostor, o jornalista, habilmente constrói sobre a sociedade o seu conceito de verdade.

Olhemos com argúcia à imprensa da Paraíba. Paradoxalmente, encontraremos nessas cabeças vazias o costume de querer se apropriar das idéias dos outros, como que através de uma linguagem trivial, copiada e má interpretada, os jornalistas deste estado, ou deste Brasil arbitrário, desfrutassem da estima do povo; como são vangloriados eles não se cansam de criar santos para alimentar à multidão. Mesmo com um vocabulário trivial, corriqueiro e falacioso o jornalista não se cansa de criar fatos mortos, para consumar a sua existência.

Esse impostor edita idéias, transforma o suspiro da multidão em suas esperanças. Por isso que ele condena com ardor, manipula e soletra o ato de vingança. Além do mais, esse impostor crê que por ser celebrado, vangloriado e bajulado pela canalha desse Estado, desse país, ele merece muito reconhecimento de todos os homens, e, por conseqüência, de fortuna. O bom mesmo é que esse impostor só espera dos fracos o seu humilhante estado de superioridade!

Mas se vós, jornalistas, são esclarecidos como aparentam à multidão, aceitai as minhas desculpas. Porque de modo algum quero incriminai-vos pela falta de consciência do povo.

Falai à verdade mesmo que ela seja violenta e dura, oh espíritos criminosos! Não descreio de vós porque não creio em vossas mentiras, almas perigosas!

Gilberto Dilo

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