Sertão, meu Sertão
Bravo os que lutam
Na esperança
Que canta no sacro sertão.
Silenciosos, aflitos, mentes flutuantes
Na grandiosa lembrança.
É a unção
Da dadivosa esperança
Do povo do sertão.
Crianças, velhos, homens que lutam...
Fazem a nossa glória.
Fazem descer do céu à luz
A chuva do inverno...
E com os olhos tão ternos
Encanta o sertão;
Encanta o seu povo
Que adora o Deus trovão.
Trovão vem vindo, vem vindo a canção.
E olha que o sertanejo, ora feliz
Ora triste, escreve à giz:
Te adoramos, oh grandioso sertão!
E é a nossa glória o teu sorriso,
É a nossa festa a tua glória.
Sertão, quem esquecerá?
Sertão, quem deixará?
Sertão, meu sertão!
Autor: Gilberto Dilo
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